Se eu fosse resolver escrever sobre tudo aquilo ou todos aqueles que despertam em mim o sentimento de saudade, acredito que ficaria aqui a noite inteira e nem assim conseguiria acabar de escrever. Provavelmente começaria o post falando sobre minha avó e iria acabar com meus amiguinhos do Jardim I, de quem ainda me lembro bem. Como o tal Daniel, que eu adorava desenhar o "monza cinza do pai do daniel batendo no siena verde do meu pai" quando era tema livre (Satânico? Imagina... rsrs).
Estou escrevendo esse post, por estar me sentindo um tanto quanto hipócrita com esse sentimento, em relação a uma pessoa em especial. Esse indivíduo é um amigo meu, que eu conheci pouco depois dos 15 anos (ou seja, praticamente 5 anos atrás, direto do túnel do tempo). Um dos primeiros que conheci depois que a vida deu mil cambalhotas e parou de pernas pro ar. E de primeiro impacto, nossa amizade fluía bem, de certa forma, tendo em vista que só nos falávamos pela internet apesar de morarmos bem próximos (mesmo bairro e tudo mais).
Um dia enfim, nos encontramos. E a partir daí sim eu posso falar que a amizade fluiu. E por um tempo, ouso até afirmar que ele figurou entre a lista dos meus melhores amigos. Porém, com o passar do tempo e os impasses da vida (cefeteq, trabalho, estágio, namoros...) acabamos nos afastando de novo e nos falando cada vez menos. Praticamente paramos de nos falar. Mas sabe aquela sensação do "ah, ele ta ali do lado, quando quisermos, podemos voltar a nos falar fácil fácil!"? Então... Por conta disso, acabei não sentindo tantas saudades dele quanto deveria.
Resultado: amanhã de manhã ele volta pra terra dele, Santa Catarina. Só Deus sabe quando o verei novamente, afinal, não tenho como ir pra Tubarão visita-lo, e ele também não sabe quando poderá vir ao Rio novamente. E sabe no que deu isso? Hoje, nos 45 do segundo tempo, me deu aquele aperto, aquela sensação ruim de perda. Nos encontramos hoje, passei na casa dele, mas não aguentei ficar la muito tempo, confesso que me bateu uma vontadinha de chorar. Vontadinha essa que extravasei segundos depois de passar do portão do prédio dele. E agora estou eu me arrumando sem ânimo pra ir ve-lo a última vez em sei lá quanto tempo, na festa de despedida dele.
Gui: tudo vai dar certo sim. Eu tenho certeza disso, relaxe. Uma vez em Tubarão, a vida há de melhorar. E assim que pudermos, nos veremos de novo, ok? Hipocrisia ou não, saudades de você.
Bjs!
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)