sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O longe mais perto

Eu não sou uma pessoa das mais espertas, como todos vocês bem já sabem, né?
Mas daí a repetir coisas que já me deixaram tristes, pode ser o cúmulo... Ou não.
Como pude cometer o mesmo erro novamente?
Não sei, devo ser algum tipo de ser que gosta de me iludir. Será isso?
Só espero que essa coisa toda passe logo...
Aham, até parece. A quem quero enganar? Só se for a mim mesmo...
Quero mesmo é que me prove que estou errado, e que devo acreditar cada vez mais.
Sempre me dando mal, sempre fazendo escolhas erradas...
Assim não da, assim não pode. Temos que mudar essa situação!
Bah... Parece sem nexo, mas o que importa é que eu entenda.
E que eu enfie na cabeça, que distância nem sempre é problema.
Pode ser até, de um pequeno problema, uma grande solução.
Afinal, sentir saudades, é ou não é bom?
Passei uma semana sem aparecer direito pelo mundo internético, por conta da faculdade.
Sim, quem vai pra faculdade em Janeiro além de mim? TENHO PROBLEMAS, já disse.
Mas o que queria dizer, é que nessa semana que passei fora, boa parte do meu tempo livre, passei pensando numa pessoa de longe...
Que nem deve ter sentindo minha falta, sabe?
Mas que mesmo assim, mora no meu coração!
Saudades de tu, seu fofo que não gosta mais de mim!
HUNF u.u

PS: Ficou MUITO tosco, mas você sabe que o post é pra você. Espero que não ligue pra essas palavras tortas e mal escritas, de um bobo que enxerga como uma grande possibilidade essa pequena aproximação...

Bjs!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Devaneios de uma madrugada sem fim

Sabe quando você se sente sozinho?
Mas não sozinho de pessoas, sozinho de você?
Então... Me sinto assim.
Eu sei, eu sei... Parece loucura.
Você pode me perguntar agora: "Como assim, sozinho de você?"
E eu vou te responder:
"Sozinho de você mesmo, é como você fica, quando se olha no espelho e já não tem mais a capacidade de se reconhecer. De se olhar, e saber que aquele ainda é você, com os mesmos gostos, mesmos desejos e mesmos sonhos".
E é assim que me sinto.
Até porque, pessoas eu tenho aos montes, ao meu redor.
Mas sinto que não me tenho, que me perdi de mim.
Enquanto rolava em minha cama, buscava por mim, dentro de mim.
E vejam só... Não encontrei.
Parei, pensei e me toquei que já há algum tempo, não sou mais o mesmo.
Posso transparecer ser o mesmo, mas lá dentro, eu sei que não sou.
Não mais o mesmo garoto fofo, que realmente acreditava no amor, que achava que podia vencer barreiras e que tudo daria certo, desde que o amor existisse.

Aliás, vamos falar desse tal de amor né?

O amor existe sim. Mas ele não é um conto de fadas.
O amor DÓI. O amor NEM SEMPRE É BOM.
Principalmente quando não é NOTADO ou quando não é CORRESPONDIDO.
Sim, já amei sem ser amado. Jé, da mesma forma, me amaram sem eu amar de volta.
Assim como já amei sem perceberem, e provavelmente, me amaram (ou amam ainda), e eu não percebo.
Acho que tudo seria mais simples, se não fizessem as crianças acreditarem em algo tão abstrato, que nem o melhor dos poetas consegue descrever de forma sucinta e prática.
"O que é o amor?" Ora bolas... O amor é o amor. Nada além disso. Só isso.
É algo bom, que vem de dentro e muda vidas.
Ao mesmo tempo, é algo ruim, que vem de dentro e... muda vidas.

Mas, voltemos ao assunto anterior. Mantenhamos o foco!
Aliás...
Taí... FOCO... Boa palavra para nos FOCARMOS.
Qual o FOCO que eu quero dar pra minha vida nesse ano que "começou agora"?
Porque de promessas de Ano Novo, eu to cheio.
"Emagrecer; Melhorar meu CR; Arrumar um namorado; Conhecer lugares novos; Passar no concurso da UFRJ" e por aí vai.
Mas e o FOCO? Onde eu pretendo utiliza-lo?
Em lugar nenhum?
Deveria focar em várias coisas?
Mas dizem que quando fazemos várias coisas ao mesmo tempo, não fazemos nada direito.
E agora? Ó duvida cruel...

Mas apesar dessa dúvida, eu sei onde eu DEVERIA focar, e sei onde eu PROVAVELMENTE irei acabar focando. E não são as mesmas coisas.
Pior é se na hora de escolher, eu focar EM QUEM não devo, e me dar mal.
Mas acho que nisso eu já sou craque, né?

ENFIM... Vou voltar pra minha cama que é lugar quente.
Talvez eu suma uns dias, talvez não.
Talvez eu amanhã nem lembre que postei isso, ainda mais agora que o sono voltou e posso dizer que estou bêbado - de sono.
Mas fica a dica pra quem se interessar a ler: não estarei nos meus melhores dias, enquanto não me reencontrar.
Se te tratar bem, é porque eu realmente gosto de você, então, tente não desperdiçar isso.

Bjs aos poucos que resolverem ler esse texto sem noção.

Magno.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

A Tal Da Saudade...

Se eu fosse resolver escrever sobre tudo aquilo ou todos aqueles que despertam em mim o sentimento de saudade, acredito que ficaria aqui a noite inteira e nem assim conseguiria acabar de escrever. Provavelmente começaria o post falando sobre minha avó e iria acabar com meus amiguinhos do Jardim I, de quem ainda me lembro bem. Como o tal Daniel, que eu adorava desenhar o "monza cinza do pai do daniel batendo no siena verde do meu pai" quando era tema livre (Satânico? Imagina... rsrs).

Estou escrevendo esse post, por estar me sentindo um tanto quanto hipócrita com esse sentimento, em relação a uma pessoa em especial. Esse indivíduo é um amigo meu, que eu conheci pouco depois dos 15 anos (ou seja, praticamente 5 anos atrás, direto do túnel do tempo). Um dos primeiros que conheci depois que a vida deu mil cambalhotas e parou de pernas pro ar. E de primeiro impacto, nossa amizade fluía bem, de certa forma, tendo em vista que só nos falávamos pela internet apesar de morarmos bem próximos (mesmo bairro e tudo mais).

Um dia enfim, nos encontramos. E a partir daí sim eu posso falar que a amizade fluiu. E por um tempo, ouso até afirmar que ele figurou entre a lista dos meus melhores amigos. Porém, com o passar do tempo e os impasses da vida (cefeteq, trabalho, estágio, namoros...) acabamos nos afastando de novo e nos falando cada vez menos. Praticamente paramos de nos falar. Mas sabe aquela sensação do "ah, ele ta ali do lado, quando quisermos, podemos voltar a nos falar fácil fácil!"? Então... Por conta disso, acabei não sentindo tantas saudades dele quanto deveria.

Resultado: amanhã de manhã ele volta pra terra dele, Santa Catarina. Só Deus sabe quando o verei novamente, afinal, não tenho como ir pra Tubarão visita-lo, e ele também não sabe quando poderá vir ao Rio novamente. E sabe no que deu isso? Hoje, nos 45 do segundo tempo, me deu aquele aperto, aquela sensação ruim de perda. Nos encontramos hoje, passei na casa dele, mas não aguentei ficar la muito tempo, confesso que me bateu uma vontadinha de chorar. Vontadinha essa que extravasei segundos depois de passar do portão do prédio dele. E agora estou eu me arrumando sem ânimo pra ir ve-lo a última vez em sei lá quanto tempo, na festa de despedida dele.

Gui: tudo vai dar certo sim. Eu tenho certeza disso, relaxe. Uma vez em Tubarão, a vida há de melhorar. E assim que pudermos, nos veremos de novo, ok? Hipocrisia ou não, saudades de você.

Bjs!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Meu único desejo esse ano

Noite passada eu dei uma volta pela neve.
Casais de mãos dadas, com seus lugares para ir.
Parece que todo mundo está amando menos eu.
Noel, você consegue me ouvir?

Eu assinei uma carta e selei com um beijo
Eu a enviei e nela dizia exatamente isso:
Eu sei exatamente o que quero esse ano!
Noel, você consegue me ouvir?

Noite de Natal e eu não consigo dormir.
Estaria eu errado por tentar isso?
Pois eu ouvi que você está vindo para minha cidade.
Noel, você consegue me ouvir?

Eu realmente espero que você esteja vindo.
Com uma coisa especial para mim em seu trenó.
Oh, por favor, faça meu desejo se tornar realidade.
Noel, você cosnegue me ouvir?

Espero que minha carta chegue pra você a tempo.
Traga-me um amor que eu possa chamar de meu.
Pois eu fui tão bom esse ano,
mesmo sozinho embaixo do ramo de visgo.
Ele é tudo que eu quero e eu ficarei agradecido.

Noel, você consegue me ouvir?
Eu tenho sido tão bom esse ano.
E tudo que eu quero é uma coisa:
Me diga que meu verdadeiro amor está aqui!
Ele é tudo que eu quero, só pra mim.
Embaixo da minha Árvore de Natal.
Eu estarei aqui esperando...
Noel, esse é meu único desejo esse ano!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tribalismos

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta
os braços, sorri e dispara: ´eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e
todo mundo é meu também´.
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos
descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos
consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e
reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.
Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso
comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como:
não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser
cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia
para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e
receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter ´alguém para amar´.. Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...